“O pai, hoje, é a mais discutida das figuras familiares. Portador do sobrenome, do respeito do grupo social, da força física e do sentido da família, seu destino acompanha as vicissitudes desses valores atualmente em crise na sociedade. Luigi Zoja traça neste livro a história milenar da figura do pai, desenhando o seu perfil no futuro como o de um argonauta solitário nevegando num oceano carregado de trevas e relâmpagos”. Este ensaio trata, pela primeira vez, das origens e da evolução do pai de um ponto de vista unitário: Histórico, sociológico e sobretudo psicológico. O autor faz a figura do pai atravessar a história, passando do hebraísmo ao cristianismo, no processo que substitui a palavra do Pai pela palavra do Filho. (O Pai – Luigi Zoja – Axis Mundi – R$ 45,00 – compre aqui)

Pai – Fábio Jr.

Pai
Pode ser que daqui algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre esses 20 ou 30
Longos anos em busca de paz

Pai
Pode crer eu tô bem, eu vou indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você

Pai
Senta aqui que o jantar tá mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde vida só paga pra ver

Pai
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos seus braços você fez segredo
Nos seus passos você foi mais eu

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai
Você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você, nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz

 

 

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